Continuando com o relato sobre as deliberações realizadas na audiência do Sind-UTE com os secretários municipais destacamos que também foi discutido sobre a clausula contratual que impede os servidores da educação contratados de tirarem licença para tratamento de saúde. O Sindicato alertou que essa clausula do contrato é inconstitucional e imoral devido ao efeito punitivo em relação ao trabalhador. Hoje, o servido contratado que adoecer no exercício de suas funções é sumariamente demitido. Na defesa dessa clausula falou o procurador do município que afirmou ser necessária sua manutenção, devido aos abusos cometidos pelos servidores.
Durante as argumentações o Sindicato deixou claro que as alegações apresentadas pelo respeitável advogado são infundadas e cobertas de ingratidão com os servidores contratados. Sendo assim, o Sind-UTE afirmou que irá continuar na luta contra essa injustiça e não descansará enquanto não derrubar essa clausula. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação a prefeitura está cometendo um erro ao não conceder o direito de licença saúde aos contratados que adoecem na vigência do contrato. Trata-se de uma inconstitucionalidade que será contestada na justiça.
Também foi apresentada a solicitação dos servidores municipais para que o contra cheque apresente o vencimento básico e a descriminação das vantagens concedidas na carreira do servidor. Tal solicitação se justifica pelo fato do trabalhador querer saber realmente quanto é seu salário e quanto recebe de vantagens adquiridas ao longo de sua carreira. Quanto a essa alegação o Secretário de Administração alegou que é interesse da administração que os especificações saiam no contracheque. Porém, a empresa que emite os contra cheques alega que o sistema contratado não têm condições de fazer esse detalhamento. Ele pediu ajuda ao Sind-UTE para que envie correspondência a empresa "Diretriz" apresentando as demandas dos servidores. O Sind_UTE assumiu o compromisso de enviar o ofício à empresa com as solicitações dos servidores.
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