quinta-feira, 25 de abril de 2013

Em dia de jogo no Mineirão, manifestantes interditam totalmente a Av. Antônio Carlos


Seleção Brasileira enfrenta o Chile às 22h desta quarta-feira. Motoristas têm dificuldades para chegar ao estádio, na Região da Pampulha

Manifestantes fecharam o trânsito em frente a portaria da UFMG, na Pampulha 

Professores da rede estadual de educação fecharam as quatro faixas da Avenida Antônio Carlos no começo da noite desta quarta-feira para reivindicar melhores salários. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) publicou na terça-feira uma nota sobre o ato. Às 18h40, o trânsito foi totalmente parado em frente a portaria da UFMG, perto do acesso ao Mineirão, onde acontecerá a partida amistosa entre Brasil e Chile, marcada para 22h.


A Polícia Militar já se desloca para o local para tentar conter a manifestação. A BHtrans fez um desvio por uma rua lateral para diminuir a retenção do trânsito. De acordo com as informações do órgão, no momento o melhor caminho para o estágio é a Avenida Presidente Carlos Luz, a Catalão, que também tem trânsito muito lento no sentido bairro.

A manifestação dos servidores foi decidida nessa terça, durante Assembleia Estadual, realizada no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os professores aprovaram extensa pauta de reivindicações e calendário de protestos, que prosseguem até o dia 5 de maio, com indicativo de greve, quando realizam nova Assembleia. De acordo com a nota publicada pelos professores, o movimento determinou que a data é o prazo para o governo descongelar a carreira, pagar o piso nacional e nomear os concursados para todos os cargos vagos.


Fonte: Tábita Martins - Estado de Minas - 24/04/2013 - 20:17

Professores estaduais fecham Antônio Carlos e tumultuam o trânsito

Professores fecharam ambos os sentidos da Antônio Carlos causando mais tumulto na região



Professores da rede estadual de ensino, paralisados desde terça-feira (23), saíram em passeata da Faculdade de Belas Artes, no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na Pampulha e fecharam os dois sentidos da avenida Antônio Carlos. Cerca de 300 pessoas participam do protesto que parou o trânsito na região. Inicialmente os manifestantes pretendiam se concentrar no entorno do Mineirão para o protesto. Mas o grande aparato policial e a concentração de pessoas que se dirigem para o estádio, onde nesta quarta-feira (24) acontece o amistoso entre Brasil e Chile, impossibilitou o protesto no local. 

Para a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a mobilização da categoria mineira mostra a insatisfação com a atual situação. “Os trabalhadores vão às ruas para lutar pelo pagamento do piso, pois este governo não valoriza e não respeita a educação”, disse. Caso as reivindicações não sejam aceitas até o fim de maio, há um indicativo de greve para o dia 5 de junho. Em 2011, os professores ficaram 112 dias paralisados. 

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a paralisação pode ser maior, caso as negociações com a Secretaria de Estado de Educação não avancem. Os professores alegam que diversas reivindicações acordadas após o fim da greve de 2011 ainda não foram atendidas. O sindicato afirma que o plano de carreira não vem sendo respeitado e cobra a nomeação dos professores aprovados em concursos. 

O Hoje em Dia conversou com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação (SEE) que explicou que o concurso foi realizado no ano passado, com 13.993 vagas para professores e outras 7.384 para outros postos de trabalho. Devido ao grande contingente de pessoas e à burocracia necessária para a nomeação, os trabalhadores estão sendo nomeados em lotes. Até o momento, 4.761 professores de disciplinas diversas já estão exercendo suas funções. 

Com relação à remuneração, atualmente um professor de nivel superior que acabou de entrar no Estado recebe pelo menos R$ 1.386 por 24 horas semanais. Esse valor, considerando o piso nacional de R$ 1.567 por uma carga de 40 horas, proporcionalmente é 47,42% maior, de acordo com informações da secretaria.

Fonte: Álvaro Castro e Costoli/Colaborador - Hoje em Dia

quarta-feira, 24 de abril de 2013

ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO APROVA INDICATIVO DE GREVE POR TEMPO INDERTEMINADO

Educadores presentes na Assembleia Estadual da Educação

Parte da Delegação de Muriaé presente na Assembleia

Mesa coordenadora dos Trabalhos na reunião do Conselho Geral do Sind-UTE

Deputado Estadual  Rogério Correa se coloca a disposição da categoria

Caminhada dos Trabalhadores da Educação nas ruas de BH 

Insatisfação com situação dos professores de educação física  foi marcante
Reunião do Conselho Geral do Sind-UTE aprova pauta da Assebleia


Foi realizada  ontem, 23/04, a Assembleia dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais como parte das atividades da Greve Nacional convocada pela CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação para os dias  23, 24 e 25 de abril. Esta mobilização possui o objetivo de lutar pelo Piso Salarial Nacional, valorização na carreira e respeito aos trabalhadores da Educação que estão a cada dia,  tendo seus direitos retirados pelas políticas neoliberais implementadas em alguns estados da federação, em especial, Minas Gerais e São Paulo.

A terça feira iniciou-se com reunião do Conselho Geral da entidade sindical realizada no auditório do  CREA -BH que teve o objetivo de avaliar a luta dos educadores, aprovar a pauta que foi apresenta na Assembleia dos Trabalhadores da Educação que aconteceu a partir das 14:30,  no Pátio da Assembleia Legislativa. Também foram passados informes a respeito da reunião realizada no dia anterior entre diversas entidades sindicais e a Secretaria Estadual de Educação. Nesta reunião,  ficou claro a indisposição do governo em atender as demandas da categoria o que levará, com certeza, a um novo levante dos educadores em Minas Gerais.

Na Assembleia, que contou com a presença de caravanas de todo o estado,  com milhares de professores que foram a BH demonstrar toda a indignação com o que acontece com a Educação em em Minas Gerais. Diferente do que passa nas peças midiáticas a Educação de Minas não vai bem pois, não há valorização profissional e sim,  um sucateamento do serviço público proporcionado pelo famigerado "Choque de Gestão". Ficou claro, nas falas e intervenções realizadas durante a Assembleia que em Minas Gerais, as únicas coisas que que vêm aumentando para os educadores são: Cobranças, desvalorização  e  truculências.

O governo em sua estratégia em relação aos servidores está aumentando os vencimentos dos servidores em cargos de comissão para que os mesmos, exerçam pressão junto aos servidores da base da pirâmide funcional do estado. Os que estão em cima, ganham bem e,  agem nas escolas, seguindo a cartilha do Governo Tucano. Truculências, assédio moral, ameaças e cerceamento da organização sindical fazem parte do estilo Aécio / Anastasia de governar e visam dividir a categoria culminando na desmobilização dos servidores.

Porém, os Trabalhadores da Educação demonstraram, ao aprovar o indicativo de Greve geral por tempo indeterminado,  que estão dispostos a enfrentar os desmandos do governo midiático que tanto mal têm feito aos Trabalhadores da Educação. E, para demonstrar tal disposição tomaram as ruas centrais  de Belo Horizonte  em uma caminhada que lembrou a heróica greve de 2011, quando os profissionais ficaram 112 dias paralisados e, só voltaram as atividades depois de assinado um documento no qual o governo assumia compromisso de atender as demandas da categoria. Documento com compromissos assinados,  que não foram cumpridos demonstrando o quanto esse governo lida bem com a "mentira".

- Educação na rua... Anastasia a culpa é sua ! Esse foi o grito de ordem propagado pelas ruas de Belo Horizonte . O governo ainda pode evitar a deflagração da greve, que está marcada para se inciar no dia 05 de junho. Para tanto, basta receber o Sind-UTE, legítimos representantes da categoria, para as negociações em torno das demandas que já são apresentadas desde o ano de 2010. Os servidores da Educação não querem nada que seja além de seus direitos:  Piso Salarial Nacional e Carreira.    

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PROFESSORES EM LUTA PARALISAM SUAS ATIVIDADES

Assembléia dos Trabalhadores da Educação -  Greve de 2011

Esta semana os professores se colocam novamente em luta por valorização profissional e carreira. Trata-se de aderir ao movimento nacional convocado pela CNTE-Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação no sentido de pressionar os gestores públicos  para o cumprimento da legislação voltada para os direitos dos Educadores. Piso Salarial, 10% do PIB nacional para educação e carreira são algumas das bandeiras levantadas.

Aqui, em Minas Gerais,  não se paga o Piso Salarial Nacional e,  a redução da jornada  de trabalho em sala de aula  está sendo usada como castigo ao servidor. Estamos sendo   obrigados  a cumprir as horas de módulo II dentro das escolas  que, muitas vezes, não oferecem espaços dignos para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, planejamento e estudos. A redução da jornada deve ser a favor do servidor que precisa ter o direito de decidir como usar seu tempo no  desenvolvimento de suas atividades extraclasse. 

Os trabalhadores da Educação estão conscientes de sua situação paralisarão suas atividades mandando um recado aos governantes que os direitos precisam de ser respeitados e a valorização e carreiras dos servidores são pressupostos indispensáveis para a educação pública de qualidade. Não podemos aceitar calados as políticas salariais que desvalorizam  o profissional ao mesmo tempo que aumentá-se as cobranças e exigências institucionais.

domingo, 21 de abril de 2013

SIND-UTE REALIZA MANIFESTAÇÃO NA PORTA DA SRE DE MURIAÉ


Cumprindo sua missão de alertar os Trabalhadores da Educação sobre o descaso do governo com os servidores estaduais da área,  o Sind-UTE Muriaé preparou uma recepção à secretaria estadual de Educação,  Ana Lúcia Gazzola, na porta da  Superintendência Regional de Educação. Com faixas, carro de som e muita disposição os representantes Sindicato também distribuiram uma carta que prestava esclarecimentos sobre o PIP _ Programa de Intervenção Pedagógica, desenvolvido pelo governo e propagado, para o resto do Brasil,  como a panacéia da Educação Mineira.


A estrategia do sindicato é se contrapor sobre as mentiras midiáticas propagadas pela secretária em suas visitas ao interior. A verdade é que o governo mineiro  não valoriza seus profissionais, não investe o percentual minimo,  de seu orçamento,  exigido pela constituição federal na Educação e ainda exige que os profissionais cumpram a redução da jornada em sala de aula dentro das escolas. Além disso, está desmerecendo os professores de Educação Física, relegando ao conteúdo, um papel secundário dentro das escolas estaduais.



Portanto, que fique claro, aos trabalhadores da educação e principalmente para a Sociedade Muriaeense, muito daquilo que aparece na televisão em propagandas milionárias não passam de peças de marketing politico eleitoral. Muitas escolas encontram-se em situações precárias sem bibliotecas, com banheiros horríveis e salas lotadas. Nossos alunos,  são empurrados adiante nos estudos muitas vezes, sem saber ler ou escrever direito.  O importante é a estatística, a boa colocação no ranking dos estados na Educação.



Mediante aos descasos governamentais com os Trabalhadores da Educação o Sind-UTE não poderia deixar de promover uma calorosa recepção para a secretária. Pena que, ao ser informada da presença dos educadores na porta da SRE, ela tenha cancelada sua agenda naquela manhã em Muriaé, seguindo direto para Cataguases. Para os militantes presentes,  ficou a sensação de " Missão Cumprida". O alerta foi feito, a secretaria se incomodou e foi lançada luz sobre a verdadeira realidade funcional dos Educadores em Minas Gerais.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

SIND-UTE PARTICIPA DA CONSTRUÇÃO DE UMA CONSULTA POPULAR


Membros do Sind-UTE Muriaé presentes no Seminário de preparação da Consulta Popular


Representante do Movimento dos Atingidos por Barragens

Deputada Margarida Salomão também se fez presente 
Aconteceu em Juiz de Fora o Seminário Regional da Consulta Popular sobre a cobrança abusiva no preço da energia elétrica. O  encontro aconteceu na Sede do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora e sul de Minas e contou  com a presença  de 40 entidades e movimentos sociais,  oriundos de mais 20 cidades da região. O evento foi produtivo e dinâmico e produziu encaminhamentos importantes que culminarão em um Seminário Estadual , em Belo Horizonte,  nos dias 04 e 05 de maio.
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A proposta é construir uma Consulta Popular por meio de um plebicito, que  é um mecanismo de organização e mobilização social em torno de uma temática especifica. Segundo o histórico das consultas populares  podemos dizer que plebiscito é uma consulta ao povo antes de uma lei ser constituída, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas; o referendo é uma consulta ao povo que se manifesta através do voto. 

O Seminário organizou Comitês regionais que estarão se articulando a mobilização da Consulta Popular sobre a  cobrança abusiva da energia elétrica no Estado de Minas Gerais. Aspectos profissionais, distribuição de dividendos, sucateamento da rede de transmissão e preços exorbitantes,  são alguns tópicos que serão debatidos com a população,  no período de realização do Plebiscito Popular.

O Município de Muriaé esteve representada pelo Sind-UTE,  que assumiu o compromisso de mobilizar as forças sociais locais  para a realização desta importante mobilização popular. É o povo  se mobilizando e questionando a realidade da sua conta de energia elétrica. Para tanto,  já ficou definido a realização de um Seminário em Leopoldina,  no dia 11 de Maio com a proposta de aglutinar forças e planejar as estrategias de atuação junto a população. 

ATITUDE SINDICAL