|
Educadores presentes na Assembleia Estadual da Educação |
|
Parte da Delegação de Muriaé presente na Assembleia |
|
Mesa coordenadora dos Trabalhos na reunião do Conselho Geral do Sind-UTE |
|
Deputado Estadual Rogério Correa se coloca a disposição da categoria |
|
Caminhada dos Trabalhadores da Educação nas ruas de BH |
|
Insatisfação com situação dos professores de educação física foi marcante |
|
Reunião do Conselho Geral do Sind-UTE aprova pauta da Assebleia
|
Foi realizada ontem, 23/04, a Assembleia dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais como parte das atividades da Greve Nacional convocada pela CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação para os dias 23, 24 e 25 de abril. Esta mobilização possui o objetivo de lutar pelo Piso Salarial Nacional, valorização na carreira e respeito aos trabalhadores da Educação que estão a cada dia, tendo seus direitos retirados pelas políticas neoliberais implementadas em alguns estados da federação, em especial, Minas Gerais e São Paulo.
A terça feira iniciou-se com reunião do Conselho Geral da entidade sindical realizada no auditório do CREA -BH que teve o objetivo de avaliar a luta dos educadores, aprovar a pauta que foi apresenta na Assembleia dos Trabalhadores da Educação que aconteceu a partir das 14:30, no Pátio da Assembleia Legislativa. Também foram passados informes a respeito da reunião realizada no dia anterior entre diversas entidades sindicais e a Secretaria Estadual de Educação. Nesta reunião, ficou claro a indisposição do governo em atender as demandas da categoria o que levará, com certeza, a um novo levante dos educadores em Minas Gerais.
Na Assembleia, que contou com a presença de caravanas de todo o estado, com milhares de professores que foram a BH demonstrar toda a indignação com o que acontece com a Educação em em Minas Gerais. Diferente do que passa nas peças midiáticas a Educação de Minas não vai bem pois, não há valorização profissional e sim, um sucateamento do serviço público proporcionado pelo famigerado "Choque de Gestão". Ficou claro, nas falas e intervenções realizadas durante a Assembleia que em Minas Gerais, as únicas coisas que que vêm aumentando para os educadores são: Cobranças, desvalorização e truculências.
O governo em sua estratégia em relação aos servidores está aumentando os vencimentos dos servidores em cargos de comissão para que os mesmos, exerçam pressão junto aos servidores da base da pirâmide funcional do estado. Os que estão em cima, ganham bem e, agem nas escolas, seguindo a cartilha do Governo Tucano. Truculências, assédio moral, ameaças e cerceamento da organização sindical fazem parte do estilo Aécio / Anastasia de governar e visam dividir a categoria culminando na desmobilização dos servidores.
Porém, os Trabalhadores da Educação demonstraram, ao aprovar o indicativo de Greve geral por tempo indeterminado, que estão dispostos a enfrentar os desmandos do governo midiático que tanto mal têm feito aos Trabalhadores da Educação. E, para demonstrar tal disposição tomaram as ruas centrais de Belo Horizonte em uma caminhada que lembrou a heróica greve de 2011, quando os profissionais ficaram 112 dias paralisados e, só voltaram as atividades depois de assinado um documento no qual o governo assumia compromisso de atender as demandas da categoria. Documento com compromissos assinados, que não foram cumpridos demonstrando o quanto esse governo lida bem com a "mentira".
- Educação na rua... Anastasia a culpa é sua ! Esse foi o grito de ordem propagado pelas ruas de Belo Horizonte . O governo ainda pode evitar a deflagração da greve, que está marcada para se inciar no dia 05 de junho. Para tanto, basta receber o Sind-UTE, legítimos representantes da categoria, para as negociações em torno das demandas que já são apresentadas desde o ano de 2010. Os servidores da Educação não querem nada que seja além de seus direitos: Piso Salarial Nacional e Carreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário