quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Servidores das SREs e Órgão Central votam por greve por tempo indeterminado


Servidores das SREs e Órgão Central votam por greve por tempo indeterminado
Decisão foi tirada em Assembleia

A greve dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e do Órgão Central continua, só que agora por tempo indeterminado. A decisão foi votada em Assembleia, ocorrida nessa quinta-feira, 13/08, em Belo Horizonte. A atividade foi coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
A Assembleia teve início no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG), mas superlotou o local, que não comportou todas as caravanas e assim, o término da Assembleia aconteceu na portaria principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), à Rua Rodrigues Caldas.
Cerca de  1.000 servidores, das SREs de todo o Estado e do Órgão Central votaram pela manutenção da greve que vigorará, a partir de 19 de agosto, por tempo indeterminado, além de um calendário de luta. 
O Governo disse, em reunião de negociação, realizada no dia 4 de agosto, que pretende apresentar proposta para atender às reivindicações de correção das tabelas dos ASE, TDE e ATB, mas que só será possível a partir dos depósitos judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), mas negou atendimento às demais reivindicações. 
No dia 12 último, o secretário de Governo, Odair Cunha, reafirmou para a direção do Sindicato que o Governador quer fazer a negociação, que não está ignorando o movimento.  Mas que depende da liberação dos depósitos judiciais. Informou ainda que a decisão do Governo é respeitar o direito de greve e, portanto, não será adotada a estratégia de corte de salários, medida coercitiva adotada pelo Governo mineiro anterior e por Geraldo Alkmim, este ano, durante a greve da educação em São Paulo.
Os servidores, que inicialmente optaram por uma greve por tempo determinado (27/07 a 18/08), reivindicam correções das distorções das tabelas salariais com a aplicação da tabela do Analista educacional com função de Inspeção Escolar, para os demais  Analistas Educacionais e mudança nas tabelas dos Técnicos da Educação, Assistentes Educacionais e Assistente da Educação Básica tendo como referência 85% do vencimento inicial dos Analistas. Também reivindicam a modificação do corte, para considerar o estágio probatório para promoção por escolaridade de 2008 para 2002.  
Após a Assembleia, os servidores seguiram, da Assembleia Legislativa em passeata, até o Palácio da Liberdade, onde terminou o ato. Os manifestantes deram um abraço simbólico nos portões do Palácio da Liberdade representando o compromisso da categoria com a educação pública.

Propostas de mobilização e fortalecimento da greve
O calendário de luta definiu pelo incremento à greve, com objetivo de atingir, a cada dia, um crescimento maior da adesão ao movimento, que até hoje, atingia 80% de toda a categoria.

Ficaram definidas as seguintes ações:
- realizar atividades diárias de mobilização para ampliação da adesão à greve;
- dialogar com as Câmaras Municipais, deputados estaduais e federais da região, pedindo apoio ao movimento;
- investir no diálogo com os meios de comunicação regionais, explicando as reivindicações dos servidores;
- continuar intensificando a participação nos Fóruns Regionais e demais agendas do Governo do Estado;
- participar das mobilizações do Grito dos Excluídos ( em 07/09),;
- participar da manifestação nacional no dia 20 de agosto, convocada pela CUT, além de mobilizações regionais com outras categorias que estejam em luta ou em greve, levando as pautas da educação;
- continuar realizando atividades regionais.

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