quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DECIDEM PERMANECER EM GREVE


Categoria votando pela continuidade da greve na assembleia de 16/08
Comissão de negociação em reunião com MP e secretárias de governo


Cerca de 7 mil trabalhadores em educação definiram, em Assembleia Estadual, realizada nesta tarde (16/08) pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), permanecer em greve por tempo indeterminado. Após a Assembleia, os manifestantes saíram em passeata em direção ao cruzamento das Avenidas do Contorno com Amazonas.

A direção do Sind-UTE/MG apresentou à categoria a posição do Governo de Minas, repassada durante reunião ocorrida pela manhã, no Ministério Público Estadual (MPE) - manteve proposta de subsídio e se nega a discutir a política de vencimento básico. Também não apresentou proposta do Piso Salarial no vencimento básico. As informações foram repassadas pelas secretárias de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazolla e a de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Elas também apresentaram o número de profissionais que retornaram à remuneração anterior – 153 mil pessoas. Conforme avaliação do Sind-UTE/MG, a maioria da categoria que teve o direito de opção saiu do subsídio.

Participaram da reunião, que aconteceu na sede do MPE, à Avenida Álvares Cabral, 1.690, Santo Agostinho, a comissão de negociação da categoria, o procurador-geral da justiça do MPE, Dr. Alceu José Torres Marques e a coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação do MPE, Maria Elmira Dick.

Na oportunidade, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira informou que a categoria se dispõe a discutir o valor do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) – R$1.187,00. “Esta é uma prova de que estamos abertos à negociação. A categoria não está intransigente, estamos dispostos, portanto, a discutir o valor Piso Nacional, conforme cálculo do MEC.”

Por sua vez, o procurador-geral Dr. Alceu José Torres Marques se prontificou a buscar o diálogo junto ao Governo Estadual para discutir a questão, na tentativa de chegar a um consenso, buscar uma saída. A ideia é apresentar a resposta à categoria em reunião que ainda será agendada.

Nova Assembleia Estadual está marcada para a próxima quinta-feira (24/8), às 14h, no pátio da ALMG. A data também será marcada por um Dia Estadual de Mobilização com os Movimentos Sociais, já que diversas entidades estão apoiando o movimento do Sind-UTE/MG: ABEF, Ames BH, Ascobom, Ascom/Ipsemg, Aspra, Assembleia Popular, Astra, Astromig, Bloco Minas sem Censura, Brigadas Populares, CACS, CNTE, CNTI MG, CRB, CSP Conlutas, CTB Minas, CUT Minas, DARC PUC/ANECS, FNU (Federação Nacional dos Urbanitários), Grêmio Estudantil dos Estadual Central, Levante Popular da Juventude, Movimento dos atingidos por barragens (MAB), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Trabalhadores  Desempregados, Movimento Luta de Classes, Movimetno Pró-Metrô, MST, MTA, PC do B, PRC, Portal Minas Livre, PSOL, PT, Senge MG, Sinarq, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, Sindicato dos Psicólogos, Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Securitários, Sindados, Sindágua, Sindfisco, Sindgasmig, Sindibel, Sindieletro, Sindimetro, Sindipetro, sindmassas, Sindpol, Sindrede, Sind-Saúde, Simpro Minas, Sintest, Sinttel MG, Sitraemg, UJR, UJS, União Estadual dos Estudantes (UEE).

Calendário
18/8 - Jornada de luta, com ato público na Praça 7, às 12h;
18/8 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas, que acontecerá em Varginha;
22/8 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas, em Contagem;
23/8 - haverá panfletagem às 8h, na BR 381, altura da ponte provisória;
24/8 - reunião do comando geral de geral, às 9h (em local a ser ainda definido);
24/8 - Assembleia Estadual, às 12h, no pátio da ALMG, em Belo Horizonte

Reivindicação
O objetivo dos trabalhadores/as em educação, em greve desde o dia 8 de junho, é o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a lei federal 11.738, que regulamenta o Piso Salarial, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga hoje o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da CNTE, é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.  

Fonte: http://www.sindutemg.org.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

UMA REFLEXÃO INTERESSANTE SOBRE O JOGO SUJO DO GOVERNO




   O governo do Estado de Minas Gerais está usando uma estratégia muito interessante para neutralizar a greve dos professores. Em vários horários do dia faz comunicados na mídia colocando a população contra a manifestação, o que tirá a credibilidade do direito dos docentes, bem como de sua profissão.      
    Acredito que o governo está sendo inconsequente, pois não está enxergando que num país como o Brasil (onde o professor precisa ainda ser reconhecido pela sua fundamental atuação na sociedade),  necessita que seja criada na opinião publica um sentimento de cooperação e respeito pela causa do ensino, e não acabar de vez com a credibilidade da educação no país, a qual sua essência está no professor. Até tiraram da televisão aquelas propagandas bonitas que diziam: "Seja um professor."
     Nesse sentido faço algumas perguntas: Será porquê o governo não colocou a opinião pública contra a greve da polícia civil e contra a greve dos médicos, assim como fez com os professores? Por que não desmoralizou o direito das outras classes também? Todas têm direitos iguais, não é? ... Talvez isso demonstre o quanto o Estado presa pela futuro da qualidade da educação.
     Por fim, quero chamar atenção para a "reflexão cidadã crítica" que o governo chamou a população pra fazer, em torno da greve dos professores e o ENEM, num dos seus últimos pronunciamentos. Acredito que tem que ser assim, a mídia formar cidadãos críticos. Porém, na hora de levar às criticas sobre a atuação do governo, dentre outras coisas de cunho público, a mídia não forma dessa maneira, mas sim, aliena.
     Esse jogo é interessante, não é?

                                                                                                        Cristian Lima

Fonte: http://caminheiro-mg.blogspot.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

BLOG DA MARLÚCIA: ALUNOS DO 9°ANO B TAMBÉM VISITAM A CBA

BLOG DA MARLÚCIA: ALUNOS DO 9°ANO B TAMBÉM VISITAM A CBA: "No dia 14 de junho os alunos do 9°ano B da Escola Estadual Engenheiro Orlando Flores visitaram as dependências da empresa CBA,agora Vot..."

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO EM GREVE DECIDEM PERMANECER NA LUTA

Em reunião realizada no Sind-UTE/Muriaé,  nessa tarde de quarta feira,  os Educadores que estão na luta pela implementação do Piso Salarial Nacional da Educação decidiram permanecer em greve mesmo com as ameaças do governo em contratar professores substitutos.

Trata-se de uma importante decisão, pois somente com a luta as conquistas acontecerão !

SIND-UTE AFIRMA QUE CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES SUBSTITUTOS É ILEGAL

A Rádio Muriaé na cobertura do movimento dos Trabalhadores da educação publicou matéria sobre nossa luta. Veja a matéria completa, click no link abaixo.

http://www.radiomuriae.com.br/conteudo/noticias/ver_jornalismo.php?id_noticia=04265

GREVE CONTINUA POR TEMPO INDETERMINADO



Greve dos trabalhadores em educação continua por tempo indeterminado
Decisão foi tirada, nesta terça, em assembleia estadual com a presença de 7 mil pessoas
Trabalhadores/as em educação, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), decidiram manter a greve por tempo indeterminado, em assembleia estadual, realizada dia (09/08), no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte.
A greve dos trabalhadores em educação foi deflagrada em 08 de junho último e, desde então, a categoria intensifica esforços na tentativa de abrir negociação com o governo do Estado, que se nega a implantar a Lei 11.738/08, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Nesta terça-feira (9/8), a categoria se reuniu com o Comando Geral de Greve, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA). À tarde, em assembleia, decidiu os rumos do movimento.
Decisão da Categoria
Mais de 7 mil trabalhadores/as em educação decidiram pela continuidade da greve da rede estadual. A categoria também recebeu a solidariedade de diversos setores da sociedade como pais e alunos que compareceram ao Pátio da Assembleia Legislativa para manifestar solidariedade ao movimento durante a assembleia estadual.
Eixos de atuação até a próxima assembleia
A Assembleia Estadual aprovou os seguintes eixos de atuação do movimento até a próxima assembleia:

1) Fortalecer a greve
- Intensificar visita às escolas e cidades que ainda não aderiram ao movimento;
- apoiar os professores do 3º ano do ensino médio e impedir a realização de designações para substituição deles;
- Realizar reuniões dos comandos locais de greve e assembleia locais/regionais.
2) Apoio ao movimento
- Constituição de comissão de pais e alunos em cada cidade para visita ao Ministério Público
- Enviar e-mails para deputados estaduais, federais, senadores, imprensa, Presidenta da República pedindo apoio para o nosso movimento
- Realizar panfletagens e pedágios em praças, semáforos, agências bancárias, comércio, etc.
- Realizar reuniões com pais e alunos.

3) Abrir negociação
- intensificar pressão para abrir canal de negociação
Informação Importante:
Uma Comissão de pais foi recebida pela Promotoria Estadual da Educação, na tarde desta terça-feira, pela Promotora Maria Elmira.
 
Solidariedade dos movimentos sociais e sindicais de Minas Gerais
Durante a assembleia estadual, a categoria recebeu o apoio dos movimentos sociais e sindicais de Minas Gerais. Para as lideranças destes movimentos, a greve dos profissionais da educação da rede estadual é um movimento de todos os movimentos sociais e sindicais mineiros.
Reunião com o Ministério Público EstadualO Ministério Público Estadual (MPE) realizará, nesta quarta-feira (0/08), uma reunião com o Sind-UTE/MG e a Secretaria de Estado da Educação. A reunião acontecerá às 14h:30 na sede do Ministério Público.
Decisão do Governo do Estado de realizar contratações
A respeito da decisão do Governo do Estado que anunciou na tarde de hoje (09/08) a contratação de professores substitutos para o 3º ano do Ensino Médio, nossa posição é a seguinte: O direito de greve dos servidores públicos é legítimo, estando previsto constitucionalmente no artigo 9º da Constituição Federal de 1988: “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. A regulamentação deste direito foi estabelecida pela Lei Federal No. 7.783 de 28/06/89, por força da decisão proferida no Mandado de Injunção No. 708 do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por isso, é vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos (art. 7º, § único da Lei 7.783/89). A ausência do trabalho por motivo de greve não pode ser confundida com falta injustificada, não podendo ocorrer punições pelo governo do Estado.

                                           Art. 7º - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
        
                                   Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos (...).

O Sind-UTE MG já recorreu à justiça e aguarda o pronunciamento do Poder Judiciário.
Calendário
10/08 – quarta-feiraDia D de retorno à remuneração de vencimento básico.
10 h -  toda a categoria deve enviar mensagens de celular e de redes sociais com a seguinte mensagem:Piso é Lei. Faça valer sua opção. Saia do subsídio. Participação no Ato Nacional da CUT em Brasília.
11/08 – quinta-feiraReunião do Sind-UTE MG com o Ministério da Educação.
12/08 – sexta-feiraCaça ao Governador fora da lei
Ato na BR 381, Ponto do Rio das Velhas
16/08 - terça-feiraAssembleia Estadual, às 14 h, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte.
Reivindicações
Os trabalhadores em Educação reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial, que hoje é de R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga, hoje, o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira lamenta que o fato do Estado não ter promovido ainda investimentos significativos em um serviço essencial para o desenvolvimento social "Infelizmente, os profissionais da educação recebem vencimentos básicos de R$369,00 para formação em Magistério e R$550,00 para formação em licenciatura plena. Minas cresce, mas o bolo continua concentrado, impondo o empobrecimento a uma categoria essencial ao desenvolvimento de uma sociedade, o professor", disse.
A realidade do Ensino Médio em Minas Gerais
Os trabalhadores em educação e o Sind-UTE/MG fazem uma denúncia: os problemas da rede estadual de Minas Gerais vão além dos baixos salários enfrentados pelos profissionais da educação. Uma breve análise do Censo Escolar revela uma situação pouco discutida, mas preocupante. Está em curso uma política de diminuição sistemática do funcionamento das escolas estaduais.  Analisando o período de 2005 a 2011, o Censo Escolar aponta um decréscimo do número de escolas estaduais em atividade de 4%.
Além disso, se todos os adolescentes mineiros quisessem estudar no ensino médio ofertado pela rede estadual não haveria vagas. Neste momento, há um déficit de 884.470 mil vagas.
A matriz curricular determinada pelo Estado impõe que o aluno tenha que optar a partir do 2º ano por estudar apenas 8 disciplinas em detrimento das 12 disciplinas, privilegiando uma área do conhecimento em detrimento da outra. Além disso, existem pessoas sem formação atuando como professores no ensino médio.
Ocorrem fusões de turma e não é autorizada a contratação de professores, sendo que os professores que compõe a equipe são obrigados a assumir disciplinas sem ter a formação específica.  Como não bastasse, faltam professores de matemática, física e química na rede estadual.
Quando o professor adoece e sai de licença médica, a maioria das vezes ele não é substituído. “Queremos o Governador preocupado com o Enen e com o Ensino Médio durante todo o ano letivo e não apenas durante a nossa greve”, afirma a direção do Sind-UTE/MG.
Crédito das Fotos: Felipe Batista

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO


                                     “ Por uma causa qualquer  grande ou pequena  alguém tem que sofrer, há um mínimo de dignidade que o homem não pode abrir mão ,
  nem mesmo em troca do Sol e da  sua própria liberdade  ”.          
  ( Dias Gomes )

O Sind – UTE Muriaé agradece o apoio dos trabalhadores da educação das escolas estaduais : Eng. Orlando Flores , Cel. Francisco Gama , Olavo Tostes e demais servidores em greve pelo pagamento do Piso Salarial Nacional da Educação . Pede também que outros se juntem a essa luta ; alunos , Pais , companheiros de outras escolas e S R E .

Se existe alguma forma diferente de negociar com o governo, todas foram esgotadas. Muriaé não pode ficar fora desta luta . Todos somos responsáveis e queremos a valorização da categoria . A Educação não pode permanecer sucateada .Que condições de trabalho estaremos deixando para os próximos educadores ?

Que educação nossos filhos e netos terão nessas escolas estaduais onde os nossos direitos e a cidadania não são respeitados e valorizados ?

Um país , um Estado,uma cidade, um cidadão só se faz com justiça social .Somos um grupo onde mártires não são mais necessários , mas a união sim ...e a luta também !


POR ISSO,  PEDIMOS O APOIO E COMPREENSÃO DA POPULAÇÃO NESSE MOMENTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO !

                                                                                                  SIND-UTE /MURIAÉ





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO MOVIMENTAM BELO HORIZONTE

A Assembleia Estadual dos Trabalhadores da Educação mobilizou milhares de trabalhadores em educação de todos os cantos de Minas Gerais. A categoria que se reuniu no pátio da Assembleia Legislativa decidiu pela continuidade do Movimento Grevista. Os Educadores votaram em massa demonstrando indignação com as inverdades veiculadas pelo governo na mídia. 

Após as deliberações da Assembleia os servidores saíram em caminhada pelas ruas centrais de BH indo em direção a Igreja São José , no centro da cidade. Foi  tirado um calendário de atividades e uma nova assembleia foi marcada para o dia 12 de agosto, no pátio da ALMG. Até lá, a recomendação é permanecer em greve e participando dos atos locais, regionais e estadual... 

Os Trabalhadores da Educação permanece firme na luta pela implementação do Piso Salarial Nacional. O governo de Minas não paga o Piso Salarial e com a criação do subsídio descaracterizou a carreira do servidor da Educação. Sendo assim, é de importância vital  a categoria permanecer mobilizada. Ou fazemos o governo pagar na marra...ou lamentaremos durante muitos anos nossas perdas na carreira.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONTINUAMOS EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Cerca de 6 mil trabalhadores decidiram hoje (03/08), em Assembleia estadual, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, que a greve da educação continua por tempo indeterminado. A decisão é uma resposta da categoria ao governo de Minas, que insiste em não abrir negociações.

O Sindicato orienta a categoria a fazer a opção pela remuneração na forma de vencimento básico e o prazo dado pelo governo para essa decisão vai até o dia 10 de agosto.“O Governo de Minas Gerais continua intolerante e irredutível na negociação com os trabalhadores em educação, em greve desde o dia 8 de junho. A categoria exige implantação do Piso Salarial Profissional Nacional, PSPN. Trata-se da Lei Federal 11.738/2008 e por isso a greve continua”, afirma a coordenadora geral do SInd-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Após a Assembleia Estadual, os trabalhadores em educação seguiram em passeata até o centro de Belo Horizonte, para um Ato Público em Defesa do Piso Salarial, nas escadarias da Igreja São José, com a presença de várias entidades, entre elas: Ordem dos Advogados do Brasil/MG (OAB); Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais; Regional Leste II da CNBB; Ordem dos Frades Carmelitas; Conferência dos Religiosos do Brasil; Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Sindicato dos Eletricitários; Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindfisco/MG); Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); Internacional da Educação (IE); Associação Metropolitana de Estudantes Secundaristas (AMES).

Calendário de Mobilização
09/08 – Assembleia Estadual no Pátio da ALMG
11/08 – participação de audiência em Janaúba, duante o Fórum Técnico de Segurança Pública.
12/08 – Atividade docente em Araxá.
16/08 – Paralisação Nacional – Jornada Nacional pelo Piso, Carreira e PNE (em Brasília)

Reivindicações
Os trabalhadores em Educação reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que regulamenta o Piso Salarial, que hoje é de R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga, hoje, o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.

A direção do Sind-UTE/MG denuncia que o Estado não investe significativamente em um serviço essencial para o desenvolvimento social e rebate as acusações e inverdades amplamente divulgas em toda a mídia. 

Em respeito à verdade: o nosso contracheque
O Sindicato afirma que o Governo de Minas não paga o Piso Salarial, apesar de articular uma estratégia para confundir a sociedade, desmoralizar a categoria e, com isso, não realiza a negociação do cumprimento da Lei Federal que institui o Piso Nacional. "A melhor prova de que o governo não paga o Piso Salarial é o  contracheque de cada trabalhador”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira. 
Confira, abaixo, um exemplo de vencimento básico:

Crédito das Fotos: Felipe Batista

FONTE: SindUTE / MG

ATITUDE SINDICAL