O 1º semestre de 2010, foi marcado pela intensa campanha salarial dos trabalhadores da educação do estado de Minas Gerais. Os educadores se mobilizaram e fizeram acontecer o maior e mais bem organizado movimento grevista dos últimos 10 anos. A greve que foi deflagrada em 08 de abril de 2010, em Assembléia Geral da categoria, em Belo Horizonte, teve como objetivo principal a exigência do pagamento imediato do Piso Salarial Nacional do Magistério, no valor de R$ 1312,00 para a jornada de 24 horas para os habilitados com licenciatura plena.
Em Muriaé, a subsede do Sind-UTE ( Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), assim como outras da região, trabalhou intensamente a articulação junto aos educadores, no intuito de fortalecer o Movimento grevista e assim, conquistar os objetivos almejados pela categoria. Desde a primeira semana, foram realizadas Assembleias nas praças públicas de Muriaé e organizadas caravanas com destino a Belo Horizonte e outras localidades onde aconteciam atividades coletivas do Sind-UTE. Foram inúmeras viagens a Belo Horizonte, fomos a São João Del Rey participar manifestação contra o descaso do governo com a Educação, em além Paraíba ajudamos parar a BR 116, naquele que ficou conhecido como o “DIA D”. Enfim, participamos de todas as ações da categoria antes , durante e depois da Greve.
Muitas questões precisam de ser lembradas, ao fazermos uma breve avaliação do Movimento dos Trabalhadores da Educação em luta por melhores condições salariais. A primeira questão que levantamos consiste em exaltar o despertar da categoria para a união em torno de objetivos comuns. A categoria ao demonstrar união desafiou o autoritarismo e resistiu a todo tipo de pressão. Enfrentamos diretores e suas ameaças, não nos dobramos para inspetoras e não nos acovardamos com as ameaças de demissão ou de avaliação negativa em avaliação de desempenho. Com essa greve, os Trabalhadores da Educação demonstraram sua capacidade de comunicação e mobilização e saíram fortalecidos e mais respeitados pelos atuais governantes e seus representantes diretos.
Diferentemente de outras Greves, em 2010, obtivemos o poder de acompanhar os desdobramentos e participar do processo de elaboração de uma proposta viável para os Trabalhadores da Educação. Apesar de não ser, o que realmente queríamos, a proposta apresentada pelo governo vai trazer ganhos significativos para os educadores iniciantes sem representar prejuízos financeiros para os mais antigos. É importante ressaltar que, a pressão efetuada pelo Sindicato junto aos Deputados Estaduais de Minas Gerais resultou na aprovação de duas significativas emendas que trará benefícios para a categoria. A primeira é a criação de um mecanismo que permitirá ao trabalhador da Educação ter um reajuste anual, tendo como parâmetro o Custo/aluno estipulado pelo Ministério da Educação (MEC). Tal mecanismo nunca existiu, e agora a partir de 2010, temos mais um amparo legal para exigirmos reajustes salariais. A outra emenda aprovada mediante a pressão dos Trabalhadores da Educação, que fizeram vigília durante a tramitação do projeto de lei na Assembleia, foi o início da vigência da Lei a partir de janeiro e não em março como estava previsto anteriormente.
Portanto, essa greve, serviu além de exigir melhores condições de salário e trabalho para o Trabalhador da Educação despertar da inércia e mostrar sua força perante o governo e comunidade me geral. Nessa greve, tivemos o orgulho de participar e enfrentar junto aos educadores todas as adversidades. Sentimos medo, angústias, ansiedades mas, não demos o braço a torcer e não cedemos em nada. Saímos vitoriosos, sem salários cortados, sem demissões, sem avaliação de desempenho negativa, sem multas aplicadas pelo judiciário. E o mais importante, estamos de cabeça erguida, cientes de ter combatido um bom combate e de que a luta vai continuar...
Em Muriaé, a subsede do Sind-UTE ( Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), assim como outras da região, trabalhou intensamente a articulação junto aos educadores, no intuito de fortalecer o Movimento grevista e assim, conquistar os objetivos almejados pela categoria. Desde a primeira semana, foram realizadas Assembleias nas praças públicas de Muriaé e organizadas caravanas com destino a Belo Horizonte e outras localidades onde aconteciam atividades coletivas do Sind-UTE. Foram inúmeras viagens a Belo Horizonte, fomos a São João Del Rey participar manifestação contra o descaso do governo com a Educação, em além Paraíba ajudamos parar a BR 116, naquele que ficou conhecido como o “DIA D”. Enfim, participamos de todas as ações da categoria antes , durante e depois da Greve.
Muitas questões precisam de ser lembradas, ao fazermos uma breve avaliação do Movimento dos Trabalhadores da Educação em luta por melhores condições salariais. A primeira questão que levantamos consiste em exaltar o despertar da categoria para a união em torno de objetivos comuns. A categoria ao demonstrar união desafiou o autoritarismo e resistiu a todo tipo de pressão. Enfrentamos diretores e suas ameaças, não nos dobramos para inspetoras e não nos acovardamos com as ameaças de demissão ou de avaliação negativa em avaliação de desempenho. Com essa greve, os Trabalhadores da Educação demonstraram sua capacidade de comunicação e mobilização e saíram fortalecidos e mais respeitados pelos atuais governantes e seus representantes diretos.
Diferentemente de outras Greves, em 2010, obtivemos o poder de acompanhar os desdobramentos e participar do processo de elaboração de uma proposta viável para os Trabalhadores da Educação. Apesar de não ser, o que realmente queríamos, a proposta apresentada pelo governo vai trazer ganhos significativos para os educadores iniciantes sem representar prejuízos financeiros para os mais antigos. É importante ressaltar que, a pressão efetuada pelo Sindicato junto aos Deputados Estaduais de Minas Gerais resultou na aprovação de duas significativas emendas que trará benefícios para a categoria. A primeira é a criação de um mecanismo que permitirá ao trabalhador da Educação ter um reajuste anual, tendo como parâmetro o Custo/aluno estipulado pelo Ministério da Educação (MEC). Tal mecanismo nunca existiu, e agora a partir de 2010, temos mais um amparo legal para exigirmos reajustes salariais. A outra emenda aprovada mediante a pressão dos Trabalhadores da Educação, que fizeram vigília durante a tramitação do projeto de lei na Assembleia, foi o início da vigência da Lei a partir de janeiro e não em março como estava previsto anteriormente.
Portanto, essa greve, serviu além de exigir melhores condições de salário e trabalho para o Trabalhador da Educação despertar da inércia e mostrar sua força perante o governo e comunidade me geral. Nessa greve, tivemos o orgulho de participar e enfrentar junto aos educadores todas as adversidades. Sentimos medo, angústias, ansiedades mas, não demos o braço a torcer e não cedemos em nada. Saímos vitoriosos, sem salários cortados, sem demissões, sem avaliação de desempenho negativa, sem multas aplicadas pelo judiciário. E o mais importante, estamos de cabeça erguida, cientes de ter combatido um bom combate e de que a luta vai continuar...
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